A vereadora do Partido Liberal e pré-candidata a Prefeitura de Aracaju, Emília Corrêa, esteve no programa “Cultura Notícias” desta sexta-feira, dia 19. Ela falou da sua atuação na Câmara de Aracaju e da sua pretensão para as Eleições deste ano.
No inicio a vereadora destacou os seus mandatos como vereadora. “Foram dois mandatos completos mais o primeiro que entramos como suplente. Considero um trabalho muito intenso, pois ouvimos as pessoas no seu dia a dia. Quantos problemas buscamos resolver, pois Aracaju não é essa cidade só de qualidade de vida como se diz por ai. Temos enormes problemas que precisam ser vistos com carinho. Mas considero um bom trabalho do nosso mandato”, elencou.
Perguntada sobre ser pré-candidata a vereadora e a prefeita, Emília disse que são duas situações bem distintas. “Como vereadora temos mais a questão das leis e das propostas junto ao povo. Como pré-candidata a prefeita a coisa é diferente, e não é novidade. É um cargo que executa todos os casos de uma cidade. Mas estamos empenhados na busca de nossos ideais”, descreveu.
Questionada sobre o pré-candidato a vice, Ricardo Marques, Emília disse que foi algo de consenso como grupo, mas que teve, e principalmente, a escuta popular. “Essa decisão não foi feita em gabinetes fechados. Foi ouvindo as pessoas falando que pode sim dar certo a nossa junção de forças. Havia tantos nomes para ser vice, entre eles o ex-senador Eduardo Amorim. Mas Ricardo foi um grande consenso. Agora é caminhar e seguir na escuta da população”, afirmou.
Emília Corrêa também fez comentários sobe propostas que há anos, segundo ela, são problemas de Aracaju que nunca são resolvidos. “O processo de licitação ser anunciado agora, faltando meses para as Eleições chega a ser uma comédia de mau gosto. E nossa saúde, com tanta gente precisando de atendimento digno. Nossos canais assoreados piorando ainda mais as enchentes que sempre existiram. E pra completar agora a prefeitura anuncia proposta de revitalização do nosso Centro que está há anos abandonado. Teve tanto tempo de fazer esses serviços e pouco foi feito”, reclamou.
Muitas pessoas estão querendo polarizar, no mesmo esquema da política nacional, as Eleições municipais. Perguntada se seria uma partidária do ex-presidente Jair Bolsonaro, ela afirma que tem um lado, mas que não é radical. “Interessante como muita gente se preocupa com isso. Se ser bolsonarista é defender a família e ser contra aborto, eu sou sim. O que eu não sou é extremamente radical nos discursos. Mas se este for o pensamento dele, temos ideias semelhantes”, lembrou.
Questionada o motivo dela não ter subido ao palanque de Bolsonaro na última vez que ele esteve em Aracaju, a pré-candidata disse que teve cautela. “Infelizmente muitas pessoas estavam infiltradas e poderiam fazer filmagens e dizer que seria um comício, e ali era apenas a visita dele. Mas poderia acabar me prejudicando. Fui muito prudente. No entanto, na hora do almoço no restaurante, estive do lado de Bolsonaro e conversamos sobre a disputa em Aracaju. Ele me deu apoio sim. Não foi apenas em subir no palanque”, descreveu.
Ela também descreveu a situação de ter ficado possivelmente chateada com algumas criticas da oponente, Yandra Moura. Ela disse que muitas pessoas criam situações para desestabilizar a caminhada. “Já estou preparada para esses momentos. Não estou entrando agora na política e nem preciso ficar decorando o que tenho que falar. Não estou na política há pouco temo. Já tenho uma boa luta no dia a dia e nada nem ninguém fará perder esse foco”, explicou.
Ao final Emília destacou a convenção que vai definir o nome dela para a campanha eleitoral. “Será nesta segunda-feira, dia 22, as 18 horas na sede do PL na Rua Estância, Centro de Aracaju. Não será um ato aberto ao povo, pois não é comício e nem pode ser. Mas ninguém está impedido de estar presente. Será um momento de grande apoio de todos que comungam das mesmas ideias”, comentou.
Por Rozendo Aragão
Redação C8
Foto: Janine Santos