“NOSSA OPINIÃO”: Campanha de baixaria, da violência e das falsas notícias

PREZADOS OUVINTES, Chegados à reta final da campanha eleitoral, com as indicações de possível vitória ou derrota, os ânimos entre os candidatos e candidatas

PREZADOS OUVINTES, Chegados à reta final da campanha eleitoral, com as indicações de possível vitória ou derrota, os ânimos entre os candidatos e candidatas se

PREZADOS OUVINTES,

Chegados à reta final da campanha eleitoral, com as indicações de possível vitória ou derrota, os ânimos entre os candidatos e candidatas se acirram, e o resultado é uma vergonhosa baixaria, autêntico espetáculo de xingamentos e de desrespeito aos adversários e adversárias e, principalmente ao público em geral. A campanha política, em todo o país, está perdendo o senso da democracia, do respeito à dignidade das pessoas que integram a corrida eleitoral.

São Paulo, a maior Metrópole da América Latina, tem demonstrado um nível de barbárie, nesta campanha, que beira ao absurdo e ao inaceitável. Xingamentos, gestos obscenos, cadeirada e murro são algumas amostras do baixo nível dos candidatos e candidatas. É uma tristeza entregar a gente, que demonstra essa pequenez, os destinos de uma cidade mundial como São Paulo. Da Mesma forma, em Teresina, no Piauí, um candidato deu uma testada no adversário, algo semelhante aos golpes de bodes e de carneiros, de touros ou de gnus.

São Paulo, que detém a maior economia do Brasil, deve ser exemplo para o resto do país. Mas, infelizmente, o nível de alguns pretendentes desceu tanto que a cidade da garoa está sendo um péssimo exemplo a ser seguido. Coisa de gente grotesca, bárbara que beira a irracionalidade.

Em nossa Capital, que deveria ser exemplo para os demais municípios sergipanos, ao invés de apresentarem propostas de trabalho, alguns candidatos e candidatas cuidam de desfazer a imagem da concorrência, inclusive com um espetáculo de inverdades e de desrespeito, demonstrando um sentimento tacanho, provinciano, revelando a incivilidade. Incivilidade é um termo que significa impolidez, brutalidade, grosseria e descortesia. Paira sobre as consciências de alguns candidatos e candidatas a ideia de que ainda estão nos tempos da barbárie, da força brutal e opressora, da imunidade, do mando e do desmando, do desrespeito a qualquer estágio civilizatório de urbanidade, respeito e dignidade. É um flagrante desrespeito aos eleitores, uma demonstração de plena incompetência! Lamentável e triste!

O Ministério Público, a Justiça Eleitoral e outras instâncias de justiça devem se atentar para esses fatos. Não podem ficar impunes os que se servem do horário eleitoral e dos demais mecanismos de campanha – custeados pelo suor dos trabalhadores – para atacar o próximo, sem apresentar o programa de governo. É preciso que os julgamentos desses fatos sejam muito mais céleres, a fim de se fazer justiça. A Ministra Carmen Lúcia, presidente do Superior Tribunal Eleitoral, já publicou esse pedido! Aliás, a quem não tem propostas deve ser negada a candidatura. A campanha não pode dar aso a expressões de ódio, de falsas notícias, de acusações indevidas. Isso é vexatório, vergonhoso, antiético e imoral!

Como pode ser que alguém se apresente para ser prefeito ou prefeita, servindo-se desses meios fraudulentos, desonestos? Com que gabarito vai administrar o município por quatro anos? Que ordem estabelecerá? A que leis obedecerá, se o que faz é mostrar sua incapacidade de apresentar propostas de melhorias para a cidade? Se pessoa se acha dona do poder e da verdade, antes de assumir o mandato, o que não faria, se de fato o assumisse? Seria o caos total!Enquanto eles, de modo desonesto e vergonhoso, fazem uso do horário nobre de TV e de outros recursos midiáticos extremamente caros, bancados pelo povo, as pessoas pobres andam em ônibus de péssima qualidade, morrem nas filas de hospital, mendigam aposentadoria, são humilhadas com esmolas, não conseguem espaço para produzir; não têm uma habitação digna; estão expostos a ações de bandidos e de vândalos. Infelizmente, há quem incentive essa prática, em todo o Brasil. Mas agir assim é demonstrar total despreparo para assumir um mandato.

Os Partidos Políticos têm grande responsabilidade sobre isso. Afinal recebem rios de dinheiro, sob a forma de fundo partidário, para oportunizar o conhecimento do público votante acerca do seu candidato ou da sua candidata. Mas, o que se vê é uma baixaria sem tamanho, coisa de gente sem qualquer formação para o contraditório, para a tolerância, para a divergência. Se uma pessoa desse assumir os destinos de um município, pode ser que persiga todos os munícipes e agentes públicos que pensam de forma diferente. É uma imposição que faz, de tal modo que, quem não estiver com o seu entendimento, parece ser canalha ou criminoso.

Chega de baixaria! Chega de falsas acusações. Os municípios brasileiros precisam de gente ordeira, honesta, capacitada para os governar e legislar em prol do bem de todos. Os problemas sociais se resolvem com valores humanos, e não com vexames e brutalidades.

Essa é a nossa opinião.

 

(Veiculado no “Cultura Notícias” do dia 27 de setembro de 2024)

 

Foto: YouTube Flow Podcast (divulgação)

Por: Rede Cultura de Comunicação

Postado: 27/09/2024

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