“O TSE já planeja um estudo para entender a abstenção do brasileiro”, diz Wesley Araújo

O advogado eleitoral Wesley Araújo participou do “Cultura Noticias” na manhã desta terça-feira, dia 29. ele falou sobre assuntos relacionados ao processo eleitoral, a

O advogado eleitoral Wesley Araújo participou do “Cultura Noticias” na manhã desta terça-feira, dia 29. ele falou sobre assuntos relacionados ao processo eleitoral, a exemplo

O advogado eleitoral Wesley Araújo participou do “Cultura Noticias” na manhã desta terça-feira, dia 29. ele falou sobre assuntos relacionados ao processo eleitoral, a exemplo da existência de um Segundo Turno e a grande quantidade de abstenções registradas neste último domingo.

Wesley começou explicando a existência do Segundo Turno na história das Eleições. “No passado era fácil ter a escolha de um representante onde não tinha um percentual concreto, ou seja, se ele tinha 35% e era eleito, a soma dos demais ultrapassava ele. Aio surge a legislação da maioria absoluta, o famoso ’50 mais 1′, que é conseguido no Primeiro ou, no caso específico, Segundo Turno de um pleito”, opinou.

Para Wesley, este sistema ainda é visto como o ideia em caso de grandes disputas. “Aracaju mesmo teve 8 candidatos a prefeito da capital. A votação ficaria bem dividida e não teríamos a maioria absoluta. Ai para que não se tenha dúvida, aparece mais um turno do processo eleitoral a fim de se referendar a escolha da população”, descreveu.

Perguntado sobre a quatidade de pessoas que não foi votar, a conhecida abastenção, o advogado disse que já se tem proposta para saber o que estaria ocorrendo no Brasil. “Cerca de 9 milhões de pessoas não foram votar no último domingo. Isso corresponde a quase 30%, percentual semelhante ao da pandemia que, por moticos de distanciamento, muita gente não foi. O Tribunal Superior Eleitoral já planeja um estudo para entender a abstenção do brasileiro, pois são dados que preocupam o processo”, destacou Wesley.

O advogado elencou alguns motivos que podem desmotivar a ida dos eleitores às sessões. “Um deles é a falta de proposta concreta dos candidatos. Foi dito que esta Eleição foi uma resposta aos que pregam o extremismo, e iso tem a ver, pois fica muito em discursos e quase nada na parte prática. Por isso é necessário que os candidatos tenham essa atenção ao público, no que diz respeito a ideias mais próximas da realidade”, lembrou.

 

Por Rozendo Aragão
Redação C8
Foto: Rozendo Aragão

Por: Rede Cultura de Comunicação

Postado: 29/10/2024

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