Equipe formada por membros do Ministério Público do Trabalho, Secretaria de inspeção do Ministério do Trabalho e Polícia Federal realizaram uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, dia 06. O objetivo foi apresentar detalhes de um caso classificado como de escravidão. Uma idosa que trabalhava na residência de uma família na capital passou pouco mais de 40 anos sem receber salários e demais benefícios.
De acordo com o procurador do trabalho, Albérico Batista Neres, a vítima, que hoje tem 66 anos, já está em um local de atendimento a idosos recebendo todo o apoio psicológico e juridico. “Devido ao sigilo da investigação que aind aocorre, os dados são os mininos a serem repassados. mas é preciso salientar que este caso chama atenção, pela gravidade. Afinal, são mais de 4 décadas de uma pessoa que não ecebia salário, férias, encargos e demais beneifícios”, destacou.
Ele afirmou que os patrões já forma notificados e fizeram acordo para o pagamento. “No entanto, eles ainda vão responder criminalmente, pois teve a configuração do trabalho escravo. Esta parte está sendo acompanhado pela Polícia Federal”, descreveu Albérico.
A auditora federal do trabalho, Liana Carvalho, destacou que a proximidade quase familiar com os patrões pode ter sido o grande prejudicial deste caso. “Muita gente poderia entender que a empregada, por ser ‘quase da família’ não era vista como uma trabalhadora. quando a família viajava, ela ia junto mas não para se divertir, e sim para cuidar dos filhos pequenos ou fazer os trabalhos domésticos. São casos como este que precisam ser denunciados. neste caso, foi uma denúncia anônima que nos chegou através da ouvidoria”, pontuou.
Ela declarou que muitos caos podem ocorrer, em especial longe dos grandes centros. “Este caso foi aqui em Aracaju, mas é possível que no interior e vários pontos do Brasil. Por isso a importãncia de denunciar e, também conscientizar a todos, em especial os trabalhadores”, observou Liana.
Por Rozendo Aragão
Redação C8
Foto: Rozendo Aragão
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